Limpeza de enchentes deve ser feita com proteção de mãos e pés
No período após as enchentes, os cuidados para evitar
doenças com transmissão por meio de água devem ser redobrados. O Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (DVEA-SEMSA) alerta que principalmente na limpeza
dos imóveis inundados devem ser tomados alguns cuidados. A enxurrada e a
lama dos locais afetados pelas enchentes pode ter sido contaminada pela
urina de roedores, sobretudo ratos que podem estar
infectados pela bactéria leptospira.
“O risco aumenta quando a população retorna às casas para a limpeza, podendo entrar em contato com o material contaminado. Nesse momento, é fundamental o uso de luvas ou botas de borracha, ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés. Toda a água e lama remanescentes devem ser removidas”, a limpeza das paredes e do piso deve ser feita com solução de água sanitária. A cada 20 litros de água deve-se adicionar um copo de 200ml de água sanitária. “A água contaminada não pode ser utilizada para beber, lavar a louça, ou para a preparação de alimentos”.
Caso o fornecimento de água esteja comprometido três diferentes fontes podem ser utilizadas: a água deve ser fervida durante 1 a 2 minutos ou adicionar duas gotas de hipoclorito de sódio 2,5% para cada litro de água e aguarde 30 minutos antes de consumi-la; ou consumir água engarrafada (água mineral).
“O risco aumenta quando a população retorna às casas para a limpeza, podendo entrar em contato com o material contaminado. Nesse momento, é fundamental o uso de luvas ou botas de borracha, ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés. Toda a água e lama remanescentes devem ser removidas”, a limpeza das paredes e do piso deve ser feita com solução de água sanitária. A cada 20 litros de água deve-se adicionar um copo de 200ml de água sanitária. “A água contaminada não pode ser utilizada para beber, lavar a louça, ou para a preparação de alimentos”.
Caso o fornecimento de água esteja comprometido três diferentes fontes podem ser utilizadas: a água deve ser fervida durante 1 a 2 minutos ou adicionar duas gotas de hipoclorito de sódio 2,5% para cada litro de água e aguarde 30 minutos antes de consumi-la; ou consumir água engarrafada (água mineral).
Nessas
situações o cuidado com o lixo é muito importante, o manejo adequado, o
armazenamento correto de alimentos, e todas as medidas que podem evitar
o acesso e a presença de roedores, principal vetor da leptospirose. As
residências e arredores devem ser mantidos limpos, livres de entulho,
lixo, e de mato. Os buracos e frestas devem ser vedados. O apoio técnico
nas medidas de desratização é fornecido pelas Secretarias Municipais de
Saúde.
A limpeza das caixas d’água e o tratamento dos poços devem seguir as orientações dos agentes municipais de saúde. As Unidades Básicas de Saúde dos municípios que sofreram com as inundações devem ficar em alerta com ocorrência de casos suspeitos de leptospirose, bem como o seu tratamento precoce, evitando, assim o óbito.
Além da leptospirose, as chuvas favorecem a transmissão da dengue no período de estiagem e acidentes com animais peçonhentos. “Com relação à dengue, reforçamos as medidas de controle, com a eliminação de possíveis criadouros. Sobre animais peçonhentos, o que acontece é que as chuvas desalojam estes animais de seus abrigos e durante o momento da limpeza pode haver acidentes, sobretudo com escorpiões”.
A limpeza das caixas d’água e o tratamento dos poços devem seguir as orientações dos agentes municipais de saúde. As Unidades Básicas de Saúde dos municípios que sofreram com as inundações devem ficar em alerta com ocorrência de casos suspeitos de leptospirose, bem como o seu tratamento precoce, evitando, assim o óbito.
Além da leptospirose, as chuvas favorecem a transmissão da dengue no período de estiagem e acidentes com animais peçonhentos. “Com relação à dengue, reforçamos as medidas de controle, com a eliminação de possíveis criadouros. Sobre animais peçonhentos, o que acontece é que as chuvas desalojam estes animais de seus abrigos e durante o momento da limpeza pode haver acidentes, sobretudo com escorpiões”.
Higiene é fundamental
Boas práticas de cozimento e ingestão de água potável são fundamentais para evitar as doenças diarréicas agudas (DDAs), que também podem ser transmitidas no período de enchentes. “A doença diarréica aguda é causada por diferentes agentes etiológicos, como bactérias, vírus e parasitas. Entre os sintomas mais comuns está o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência. Em alguns casos, há presença de muco e sangue. Podem ainda ser acompanhadas de náusea, vômito, febre e dor abdominal”.
No geral, as DDAs são autolimitadas, ou seja, encerram-se sozinhas, com o próprio sistema de defesa do organismo combatendo o agente infeccioso, fazendo com que a doença desapareça. Podem ter duração de 01 a 14 dias. “O que preocupa, nestes casos, é que ocorre muita desidratação, fazendo que a pessoa possa ficar em choque e até chegar a óbito nos casos mais graves”.
Quando a pessoa tem sintomas de doença diarréica aguda, deve hidratar-se e procurar uma unidade de saúde o quanto antes. “O tratamento é feito com maior ingestão de líquidos, bem como os sais de reidratação que são distribuídos pelos serviços de saúde aos pacientes. A princípio, não há restrições à dieta dos pacientes”, em situações de enchentes e inundações, ocorre maior risco de doenças transmitidas pela água contaminada, também, pela ingestão. “Tal fato pode levar à ocorrência de doenças como hepatite A, hepatite E, febre tifóide”. Nestas situações, até mesmo o tétano pode ocorrer, visto que as pessoas podem se ferir com cacos de vidro ou pedaços de metal.
Boas práticas de cozimento e ingestão de água potável são fundamentais para evitar as doenças diarréicas agudas (DDAs), que também podem ser transmitidas no período de enchentes. “A doença diarréica aguda é causada por diferentes agentes etiológicos, como bactérias, vírus e parasitas. Entre os sintomas mais comuns está o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência. Em alguns casos, há presença de muco e sangue. Podem ainda ser acompanhadas de náusea, vômito, febre e dor abdominal”.
No geral, as DDAs são autolimitadas, ou seja, encerram-se sozinhas, com o próprio sistema de defesa do organismo combatendo o agente infeccioso, fazendo com que a doença desapareça. Podem ter duração de 01 a 14 dias. “O que preocupa, nestes casos, é que ocorre muita desidratação, fazendo que a pessoa possa ficar em choque e até chegar a óbito nos casos mais graves”.
Quando a pessoa tem sintomas de doença diarréica aguda, deve hidratar-se e procurar uma unidade de saúde o quanto antes. “O tratamento é feito com maior ingestão de líquidos, bem como os sais de reidratação que são distribuídos pelos serviços de saúde aos pacientes. A princípio, não há restrições à dieta dos pacientes”, em situações de enchentes e inundações, ocorre maior risco de doenças transmitidas pela água contaminada, também, pela ingestão. “Tal fato pode levar à ocorrência de doenças como hepatite A, hepatite E, febre tifóide”. Nestas situações, até mesmo o tétano pode ocorrer, visto que as pessoas podem se ferir com cacos de vidro ou pedaços de metal.
Recomendações
Os sintomas destas doenças são muito parecidos. Os mais freqüentes são: febre alta, dor de cabeça, náuseas, dores musculares, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo ou não ocorrer icterícia (coloração amarela em mucosa e pele). No caso de aparecimento destes sinais, o paciente deve procurar imediatamente um serviço de saúde mais próximo de sua casa.
“É importante que seja relatado se houve, por exemplo, contato com lama e água de enchentes, para que o profissional médico possa ter mais informações para fazer um diagnóstico preciso”.
Os sintomas destas doenças são muito parecidos. Os mais freqüentes são: febre alta, dor de cabeça, náuseas, dores musculares, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo ou não ocorrer icterícia (coloração amarela em mucosa e pele). No caso de aparecimento destes sinais, o paciente deve procurar imediatamente um serviço de saúde mais próximo de sua casa.
“É importante que seja relatado se houve, por exemplo, contato com lama e água de enchentes, para que o profissional médico possa ter mais informações para fazer um diagnóstico preciso”.