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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

RECOMENDAÇÕES PÓS ENCHENTE

Limpeza de enchentes deve ser feita com proteção de mãos e pés

No período após as enchentes, os cuidados para evitar doenças com transmissão por meio de água devem ser redobrados. O Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (DVEA-SEMSA) alerta que principalmente na limpeza dos imóveis inundados devem ser tomados alguns cuidados. A enxurrada e a lama dos locais afetados pelas enchentes pode ter sido contaminada pela urina de roedores, sobretudo ratos que podem estar infectados pela bactéria leptospira.
“O risco aumenta quando a população retorna às casas para a limpeza, podendo entrar em contato com o material contaminado. Nesse momento, é fundamental o uso de luvas ou botas de borracha, ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés. Toda a água e lama remanescentes devem ser removidas”, a limpeza das paredes e do piso deve ser feita com solução de água sanitária. A cada 20 litros de água deve-se adicionar um copo de 200ml de água sanitária. “A água contaminada não pode ser utilizada para beber, lavar a louça, ou para a preparação de alimentos”.
Caso o fornecimento de água esteja comprometido três diferentes fontes podem ser utilizadas: a água deve ser fervida durante 1 a 2 minutos ou adicionar duas gotas de hipoclorito de sódio 2,5% para cada litro de água e aguarde 30 minutos antes de consumi-la; ou consumir água engarrafada (água mineral).
Nessas situações o cuidado com o lixo é muito importante, o manejo adequado, o armazenamento correto de alimentos, e todas as medidas que podem evitar o acesso e a presença de roedores, principal vetor da leptospirose.  As residências e arredores devem ser mantidos limpos, livres de entulho, lixo, e de mato. Os buracos e frestas devem ser vedados. O apoio técnico nas medidas de desratização é fornecido pelas Secretarias Municipais de Saúde.
A limpeza das caixas d’água e o tratamento dos poços devem seguir as orientações dos agentes municipais de saúde. As Unidades Básicas de Saúde dos municípios que sofreram com as inundações devem ficar em alerta com ocorrência de casos suspeitos de leptospirose, bem como o seu tratamento precoce, evitando, assim o óbito.
Além da leptospirose, as chuvas favorecem a transmissão da dengue no período de estiagem e acidentes com animais peçonhentos. “Com relação à dengue, reforçamos as medidas de controle, com a eliminação de possíveis criadouros. Sobre animais peçonhentos, o que acontece é que as chuvas desalojam estes animais de seus abrigos e durante o momento da limpeza pode haver acidentes, sobretudo com escorpiões”.
Higiene é fundamental
Boas práticas de cozimento e ingestão de água potável são fundamentais para evitar as doenças diarréicas agudas (DDAs), que também podem ser transmitidas no período de enchentes. “A doença diarréica aguda é causada por diferentes agentes etiológicos, como bactérias, vírus e parasitas. Entre os sintomas mais comuns está o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência. Em alguns casos, há presença de muco e sangue. Podem ainda ser acompanhadas de náusea, vômito, febre e dor abdominal”.
No geral, as DDAs são autolimitadas, ou seja, encerram-se sozinhas, com o próprio sistema de defesa do organismo combatendo o agente infeccioso, fazendo com que a doença desapareça. Podem ter duração de 01 a 14 dias. “O que preocupa, nestes casos, é que ocorre muita desidratação, fazendo que a pessoa possa ficar em choque e até chegar a óbito nos casos mais graves”.
Quando a pessoa tem sintomas de doença diarréica aguda, deve hidratar-se e procurar uma unidade de saúde o quanto antes. “O tratamento é feito com maior ingestão de líquidos, bem como os sais de reidratação que são distribuídos pelos serviços de saúde aos pacientes. A princípio, não há restrições à dieta dos pacientes”, em situações de enchentes e inundações, ocorre maior risco de doenças transmitidas pela água contaminada, também, pela ingestão. “Tal fato pode levar à ocorrência de doenças como hepatite A, hepatite E, febre tifóide”. Nestas situações, até mesmo o tétano pode ocorrer, visto que as pessoas podem se ferir com cacos de vidro ou pedaços de metal.

Recomendações
Os sintomas destas doenças são muito parecidos. Os mais freqüentes são: febre alta, dor de cabeça, náuseas, dores musculares, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo ou não ocorrer icterícia (coloração amarela em mucosa e pele). No caso de aparecimento destes sinais, o paciente deve procurar imediatamente um serviço de saúde mais próximo de sua casa.
“É importante que seja relatado se houve, por exemplo, contato com lama e água de enchentes, para que o profissional médico possa ter mais informações para fazer um diagnóstico preciso”.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CUIDADOS PÓS ENCHENTE






CUIDADOS BÁSICOS EM
SITUAÇÃO DE ENCHENTES
A água de enchentes ou esgotos
transmite doenças
ATENÇÃO: Se você ficar doente procure a unidade de saúde e lembre-se de contar para o médico o seu contato com a água de enchente.
NÃO SE AUTOMEDIQUE: Principais riscos à saúde causados pelas enchentes: Leptospirose, hepatite A, diarréias, doenças respiratórias, tétano acidental, febre tifóide, cólera, acidentes com animais peçonhentos e transtornos psicossociais.
transmite doenças                        
 LEMBRE-SE SEMPRE DE LAVAR AS MÃOS

Antes de comer, preparar alimentos, amamentar, trocar fraldas, tocar pessoas doentes, tocar em feridas e depois de: ir ao banheiro, trocar fraldas, assoar o nariz, tocar em animais, tocar em pessoas doentes. 

Água para consumo humano
Sempre filtre e ferva a água antes de beber. Isso elimina vírus, bactérias ou parasitas que podem causar doenças.

ATENÇÃO
Todo recipiente utilizado para guardar água deve ser limpo

Na hora de comer,  Alimentos que tiveram contato direto com água da enchente não devem ser consumidos. Alimentos industrializados e embalados em vidro, lata,a vácuo e em caixa tipo “longa vida”, que se encontram fechados e sem sinais de alteração, devem ter suas embalagens higienizadas.

Quando a água começa a baixar
 

Para a limpeza, use calça comprida, botas e luvas! Caso não tenha botas e luvas, proteja-se com sacos 
amarrados às pernas, pés, mãos e braços para evitar o contato da pele com a água contaminada.
Como evitar a presença de ratos   
• A urina de rato pode transmitir doenças como a leptospirose.
• Mantenha os alimentos guardados em recipientes bem fechados, resistentes e distantes do chão.
• Mantenha a cozinha e o quintal limpos sem restos de alimentos.
• Mantenha os terrenos baldios e margens dos rios limpos e capinados.
• Guarde o lixo em sacos plásticos bem fechados e em locais altos até a coleta ocorrer.
 
Cuidados para evitar o tétano acidental

O tétano acidental é causado pela contaminação de ferimentos por bactéria encontrada no solo, em objetos de metal (mesmo que não esteja enferrujado), madeira, vidro, etc.
Se você não se lembra se foi vacinado, procure o serviço de saúde mais próximo e vacine-se.
Cuidado com serpentes, aranhas ou escorpiões
Entre com cuidado em casa e bata colchões, roupas, sapatos, toalhas. Não coloque a mão em buracos ou
frestas. Caso encontre um animal peçonhento, afaste-se e entre em contato com o Centro de Zoonoses ou Corpo de Bombeiros.
 
Limpeza da caixa d’água

  1. Feche o registro da água e esvazie a caixa d’água, abrindo as torneiras e dando descargas.
  2. Quando a caixa estiver quase vazia, feche a saída e utilize a água que restou para a limpeza da caixa e para que a sujeira não desça pelo cano.
  3. Esfregue as paredes e o fundo da caixa utilizando panos e escova macia ou esponja. Nunca use sabão, detergente ou outros produtos.
  4. Retire a água suja que restou da limpeza, usando balde e panos, deixando a caixa totalmente limpa.
  5. Deixe entrar água na caixa até encher e acrescente 1 litro de água sanitária para cada 1.000 litros de água.
  6. Aguarde por duas horas para desinfecção do reservatório.
  7. Esvazie a caixa d’água novamente para que a água com hipoclorito limpe e desinfete as tubulações. Esta água não deve ser utilizada para consumo humano, apenas para limpeza de pisos e calçadas.
  8. Tampe a caixa d’água para que não entrem pequenos animais, ratos ou insetos.
  9.  Anote a data da limpeza do lado de fora da caixa.  
  10.  Finalmente abra a entrada de água.
                                                        
Tabela 1. Água para consumo humano
A água para consumo humano deve ser filtrada (com filtro doméstico, coador de papel ou pano limpo), e, posteriormente, fervida. Caso não seja possível ferver, obter água de uma fonte que não tenha sido contaminada por esgoto e realizar a filtração (com filtro doméstico, coador de papel ou pano limpo) e posterior tratamento com hipoclorito de sódio (2,5%).
Água
Hipoclorito de sódio (2,5%)
Modo de higienização
1 litro
2 gotas
• Para cada litro de água para consumo humano, adicionar duas gotas de hipoclorito de sódio 2,5%);
• Deixar repousar por 15 minutos.
20 litros
1 colher das de chá
200 litros
1 colher das de sopa
1.000 litros
2 copinhos de café (descartável)
Tabela 2. Recipientes para armazenamento de água, embalagens de alimentos e utensílios domésticos
Água
Hipoclorito de Sódio (2,5%)
• A água para higiene dos recipientes de armazenamento de água, embalagens de alimentos e utensílios domésticos deve ser filtrada (com filtro doméstico, coador de papel ou pano limpo) e passar por um posterior tratamento com hipoclorito;
• Lavar o recipiente com água e sabão e enxaguar;
• Misturar 2 colheres das de sopa de hipoclorito de sódio (2,5%) ou água sanitária (2,0 a 2,5%) com 1litro de água e jogar no recipiente.
• Cobrir o recipiente e agitar a solução para que entre em contato com toda a superfície interna;
• Deixar o recipiente coberto por 15 minutos;
• Enxaguar com a água para consumo humano (Tabela 1).
• Se for utilizar água sanitária, esta deve conter APENAS hipoclorito de sódio (NaClO) e água (H2O).
1 litro
(5 xícaras
das de chá)
2 colher das
de sopa
Tabela 3. Frutas, verduras e legumes
Água
Hipoclorito de
sódio (2,5%)
• Selecionar, retirando as folhas, parte e unidades deterioradas;
• Lavar em água corrente os vegetais folhosos, folha a folha, e as frutas e legumes um a um;
• Colocar de molho por 10 minutos em água clorada (1 colher das de sopa de hipoclorito de sódio [2,5%] ou água sanitária – 2,0 a 2,5% – para 1 litro de água);
• Enxaguar em água corrente os vegetais folhosos, folha a folha, as frutas e legumes um a um;
• Deixar secar naturalmente;
20 litros
2 xícaras das de chá/copo
americano
(400 ml)
Tabela 4. Pisos, paredes e bancadas que entraram em contato com a água da enchente
Água
Hipoclorito de sódio (2,5%)
• Depois de remover a lama e lavar o local, desinfete a área;
• Faça uma solução com 20 litros de água com 2 xícaras das de chá de água sanitária (2,0 a 2,5%);
• Umedeça panos nessa solução para limpar pisos, paredes e bancadas.
20 litros
2 xícaras das de chá/copo
americano
(400 ml)
                                                                                                                   

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Calendário da Avaliação dos Indicadores

 
O Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental está realizando avaliação dos indicadores por segmento de saúde do município de Rio Branco do ano de 2011 conforme calendário abaixo:

DATA
UNIDADE
LOCAL
TURNO
HORAS
13/02/2012
C.S CLAÚDIA VITORINO
C.S SÃO FRANCISCO
AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL
MANHÃ
8H
13/02/2012
C.S MARIO MAIA
C.S EDUARDO ASMAR
C.S ROSÂNGELA PIMENTEL
AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL
TARDE
14H
14/02/2012
C.S PLACAS
AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL
MANHÃ
8H
14/02/2012
C.S ARY RODRIGUES
AUDITÓRIO DO C.S ARY RODRIGUES
TARDE
14H
15/02/2012
UPA TUCUMÃ
AUDITÓRIO UPA TUCUMÃ
MANHÃ
8H
15/02/2012
C.S SOUZA ARAÚJO

NA SALA DE REUNIÕES DO C.S
TARDE
14H
16/02/2012
C.S AUGUSTO HIDALGO DE LIMA
AUDITÓRIO DA 3ª REGIONAL IV – SOBRAL
MANHÃ
8H
16/02/2012
C.S VILA IVONETE
SALA DE ESPERA
TARDE
14H
17/02/2012
C.S BARRAL Y BARRAL
AUDITÓRIO DO BARRAL Y BARRAL
MANHÃ
8H
17/02/2012
C.S SAÚDE RONEY MEIRELES
NA SALA DE REUNIÕES DO SEGMENTO
TARDE
14H