PROTOCOLO DA VIGILÂNCIA
LEPTOSPIROSE:
- Preencher as fichas de notificação e investigação (todos os campos);
- Anotar a data dos primeiros sintomas;
- Anotar a data da coleta da primeira sorologia;
- A coleta tem que ser feita no ato da consulta ou investigação após 7º dia do 1º sintoma ;
- Encaminhar paciente para coleta de sorologia;
- Encaminhar ficha para VE após investigação;
- Prazo para encerramento até 60 dias;
IRA:
- Pesquisar diariamente os registros de atendimento na Unidade;
- Registrar na Planilha de IRA, a semana epidemiológica, data de atendimento, idade, sexo, bairro e diagnóstico dos casos ocorridos na Unidade;
- Informar ao DVEA a ocorrência de surto (aumento do número de casos) na área de abrangência da Unidade;
- Enviar semanalmente ao DVEA a Planilha de Registro de Atendimento das Doenças Respiratórias;
- Realizar ações educativas e preventivas aos usuários do sistema.
DIARRÉIA:
- Pesquisar diariamente os registros de atendimento na Unidade;
- Registrar na Planilha, a semana epidemiológica, data de atendimento, nome (iniciais), faixa etária, bairro, data dos primeiros sintomas e plano de tratamento;
- Informar ao DVEA a ocorrência de surto (aumento do número de casos) na área de abrangência da Unidade;
- Enviar semanalmente ao DVEA a Planilha de Controle de Diarréia;
- Realizar ações educativas e preventivas aos usuários do sistema.
LEISHMANIOSE (LTA):
- Preencher ficha de notificação e investigação;
- Registrar cada paciente no livro de Acompanhamento dos Casos de LTA;
- Monitorar o tratamento e acompanhar os casos confirmados;
- Encerrar o caso de LTA, conforme evolução clínica do paciente, preferencialmente, após cicatrização da ferida e não deixando ultrapassar o período máximo de 6 meses após a notificação;
- Controlar a distribuição de GLUCANTIME, anotar na Ficha de Controle e Registro dos Casos Novos de LTA e enviar todo final do mês ao DVEA;
- Enviar as fichas de notificação e investigação corretamente preenchidas para a área técnica municipal responsável por LTA.
DENGUE:
- Notificar e investigar todo caso suspeito;
- Informar diariamente por telefone ao DVEA, todo caso notificado;
- Providenciar coleta de sangue para sorologia após 6 dias do início dos sintomas, não esquecer de enviar o número do SINAN junto com a solicitação ao CAD;
- Enviar semanalmente ao DVEA as fichas de notificação;
- Encerrar o caso em até 60 dias.
HEPATITES VIRAIS:
- Todo o caso suspeito deve ser notificado e investigado;
- Encaminhar o caso suspeito para coleta de sangue para diagnóstico, garantido a realidade do serviço;
- Verificar estado vacinal, encaminhando para vacina se necessário;
- Acompanhar a evolução dos casos na área de abrangência (resultados sorológicos);
- Encaminhar os casos positivos de Hepatite B, B e D, e C para o Serviço de Atendimento Especializado (SAE);
- Investigar comunicantes;
- Encaminhar os contatos dos casos positivos para coleta de exame;
- Verificar estado vacinal dos comunicantes, encaminhado para vacinação se necessário;
- Acompanhar os resultados sorológicos dos comunicantes, notificando os casos positivos;
Em caso de Hepatite A:
- Investigar surtos na comunidade (escolas, creches...);
- Notificar e investigar os casos suspeitos;
- Entrar em contato com VE (técnica responsável pelas hepatites virais) para informar a ocorrência de surto para que seja coletada amostra da água e ou alimento pela Vigilância Sanitária para análise;
- Realizar ações educativas nas escolas, creches e unidade de saúde;
- Fazer orientação aos familiares dos casos positivos sobre as formas de prevenção e transmissão das hepatites virais;
- Encaminhar as fichas de notificação e investigação semanalmente á VE;
- Enviar mensalmente relatório de encerramento de casos suspeitos ou entrar em contato com técnico responsável em tempo hábil (prazo máximo de 90 dias);
SÍFILIS CONGÊNITA:
- Identificar os casos de sífilis congênita para subsidiar as ações de prevenção e controle desse agravo, intensificando-as no pré-natal;
- Preencher fichas de notificação e investigação (doença de notificação compulsória);
- Providenciar coleta de exames laboratoriais, raios-X de ossos longos e coleta de LCR. Utilizar formulário específico de encaminhamento de amostras ao Lacen;
- Providenciar tratamento imediato dos casos detectado de sífilis congênita e sífilis materna, incluindo a parceria sexual;
- Agendar consultas ambulatoriais mensais no primeiro ano de vida.
- Realizar diariamente busca ativa nas fichas de atendimento médico e de enfermagem e encaminhar as fichas de notificação e investigação ao DVEA;
SÍFILIS NA GESTAÇÃO:
- Identificar os casos de sífilis em gestantes no pré-natal para subsidiar as ações de prevenção e controle da sífilis congênita.
- Para fins de vigilância epidemiológica, será considerado caso de sífilis em gestantes e assim deverá ser notificado: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis e/ou sorologia não treponêmica reagente, com teste treponêmico positivo ou não realizado.
- É doença de notificação compulsória e todo caso definido como sífilis em gestantes, segundo o critério descrito na definição de caso, deve ser notificado à vigilância epidemiológica. A notificação é feita pelo preenchimento e envio da ficha de notificação e investigação epidemiológica de caso de sífilis em gestantes, que deve ser preenchida pelo médico ou outro profissional de saúde no exercício de sua função.
- Assistência médica à gestante - Toda gestante deverá ser testada para sífilis na 1ª consulta, no início do 3º trimestre do pré-natal e na admissão para o parto. As mulheres reagentes serão tratadas segundo o esquema descrito.
TUBERCULOSE:
- Investigar todos os sintomáticos respiratórios;
- Solicitar 2 (duas) baciloscopias de escarro para diagnóstico (Pesquisa de Baar);
- Após a obtenção do resultado dos exames (amostras) se positivo iniciar imediatamente o tratamento
- “esquema básico”;
- Investigar todos os contatos de um paciente com tuberculose;
- Indicar a quimioprofilaxia para os contatos com o resultado do PPD reator com os outros exames normais;
- Orientar e monitorar os contatos não reator e indicar a vacina BCG para os mesmos;
- Registrar no livro de Sintomático Respiratório todos os casos suspeitos de TB que realizaram a
- Baciloscopia para diagnóstico e seus respectivos resultados;
- Lançar no livro de registro de pacientes que irá ser acompanhado e tratado de Tuberculose “todas as
- formas”;
- Fazer o exame de controle mensal para todos os pacientes em tratamento na forma pulmonar,
- principalmente os inicialmente positivo.
- Enviar para Vigilância Epidemiológica Municipal o Boletim Mensal de Acompanhamento de Tuberculose
- para o encerramento dos casos e lançamento das Baciloscopias de controle mensal.
- ficha de investigação TUBE_NET.pdf
- *Todos os casos Bacilíferos devem receber tratamento supervisionado
HANSENÍASE:
- Descobrir e notificar casos novos; HANS_NET.pdf
- Notificar somente os casos confirmados;
- Investigar todos os casos notificados;
- Buscar casos novos entre os contatos intradomiciliares;
- Orientar quanto ao período de incubação, transmissão, sinais e sintomas precoces da hanseníase;
- Após avaliação, se o contato for considerado indene (não doente), avaliar cicatriz vacinal de BCG, sem
- cicatriz vacinar com 1ª dose de BCG;
- ABANDONO: paciente que não completou o número de doses no prazo previsto, e que não compareceu
- ao serviço de saúde nos últimos meses;
LEISHMANIOSE:
- Preencher ficha de notificação e investigação; LTA_NET.pdf
- Registrar cada paciente no livro de Acompanhamento dos Casos de LTA;
- Monitorar o tratamento e acompanhar os casos confirmados;
- Encerrar o caso de LTA, conforme evolução clínica do paciente, preferencialmente, após cicatrização da ferida
- e não deixando ultrapassar o período máximo de 6 meses após a notificação;
- Controlar a distribuição de GLUCANTIME, anotar na Ficha de Controle e Registro dos Casos Novos de LTA
- e enviar todo final do mês ao DVEA;
- Enviar as fichas de notificação e investigação corretamente preenchidas para a área técnica municipal
- responsável por LTA.
RAIVA HUMANA:
- Preencher ficha de notificação e investigação;RAIVA_NET.pdf ANTRAB_NET.pdf
- Orientar o paciente quanto ao acompanhamento do animal agressor por dez dias (cão ou gato);
- Acompanhar o esquema vacinal;
- Em caso de abandono realizar busca ativa;
- Solicitar do vacinador o registro do lote da vacina;
- Encerrar o caso ao final do tratamento ou após 10 dias de observação do animal;
- Após encerrar o caso encaminhar ficha para vigilância epidemiológica municipal para digitação no SINAN;
COQUELUCHE:
- Preenchimento completo da ficha de notificação e investigação epidemiológica; COQUE_NET.pdf
- Encaminhar o caso para coleta de secreção nasofaríngea para realizar cultura;
- Informar o caso imediatamente a vigilância epidemiológica do município (VEM);
- Realizar bloqueio vacinal seletivo com tetra ou DTP, na área de residência, escola ou creche;
- Fazer busca ativa de outros casos;
- Investigar os comunicantes:
- Coletar secreção de nasofaringe dos comunicantes que estejam apresentando tosse;
- Verificar situação vacinal dos mesmos, e se necessário vacinar;
- Realizar quimioprofilaxia dos comunicantes (prescrição médica);
- Manter área sob vigilância por 42 dias;
- Fazer relatório das atividades desenvolvidas e encaminhar para VE;
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS:
- Preencher fichas de notificação e investigação; EXAN_NET.pdf
- Informar imediatamente ao DVEA via telefone, a ocorrência do caso;
- Providenciar coleta de sangue preferencialmente no primeiro contato com o paciente. Enviar ao laboratório (CAD), amostra e cópia da ficha de notificação e investigação.
- Realizar bloqueio vacinal com a vacina tríplice viral na faixa etária de 01 a 39 anos. (utilizar formulário de bloqueio realizado);
- Realizar busca ativa de sintomáticos na área de ocorrência do caso suspeito;
- Encaminhar ao DVEA fichas de investigação e bloqueio realizado, logo após realização das ações;
- Não havendo casos suspeitos, enviar semanalmente a notificação negativa;
- Realizar diariamente busca ativa nas fichas de atendimento médico e de enfermagem e encaminhar mensalmente o resultado da busca ao DVEA;
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